quarta-feira, 2 de outubro de 2013
IX FEMUCI
Dia 04 de Outubro acontecerá no Club de Mães
a nossa 9ª Feira Municipal das Ciências
Participem
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Ciclo de Formação Humana
quinta-feira, 4 de abril de 2013
8 ações para construir uma escola leitora
Garantir acesso a bons livros e criar um ambiente em que a leitura é rotina são maneiras eficazes de formar leitores de literatura. Veja como tornar isso realidade.
1 Aproveite os mais diversos ambientes
Não é por falta de sala exclusiva que o acervo deve ficar encaixotado. "Já vi bibliotecas em corredores e até na entrada do banheiro", diz Celinha Nascimento, mestre em literatura brasileira e assessora de escolas públicas e particulares. Entre 2001 e 2009, Anália Fagundes Felipe foi diretora da EM Ivo de Tassis, em Governador Valadares, a 315 quilômetros de Belo Horizonte, e usou um carrinho para facilitar o contato com os livros. Ele passava nas salas e ficava no pátio durante o recreio (as professoras de leitura cuidavam do empréstimo). Depois, a equipe gestora instalou armários nos corredores, com portas que se abrem nos intervalos. "O espaço foi batizado pelas crianças de Ivoteca, em referência ao nome da escola", conta Anália. Perto das prateleiras, há murais com indicações dos títulos mais retirados, dados sobre os turnos que mais buscam obras - incentivando uma saudável competição - e dicas literárias feitas pelos alunos. Outra dica é decorar paredes com poemas, trechos de livros e dados sobre os autores.
Para continuar lendo:
Linhas e entrelinhas
Partilhar a reflexão e o prazer proporcionados pela literatura em reuniões pedagógicas permite construir novas vivências.
Nunca é demais repetir que no espaço da ética se aponta para a construção de experiências compartilhadas, do convívio solidário, da alegria e da vida boa. Promover a presença de tudo isso na escola exige da equipe gestora um esforço em descobrir ou inventar formas de reunir a comunidade nessa vivência. Uma delas é explorar a leitura, buscar a literatura (essa arte vital) e fazê-la entrar na escola não apenas pelos livros recomendados aos alunos mas também nos encontros de todos - particularmente nas reuniões pedagógicas.
Para continuar lendo http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/linhas-entrelinhas-leitura-literatura-705626.shtml
Para continuar lendo http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/linhas-entrelinhas-leitura-literatura-705626.shtml
terça-feira, 2 de abril de 2013
Formação de matemática
No dia 28 de Março, os professores que trabalham com as turmas de 4º e 5º anos participaram de uma oficina de matemática. Foi desenvolvido atividades das quatro operações utilizando o material dourado.
Dia da Mentira
Há muitas explicações para o 1º de abril ter se transformado no dia da mentira, também conhecido como dia das mentiras, dia das petas, dia dos tolos (de abril) ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1º de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fools' Day, "Dia dos Tolos (de abril)"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
Fonte: Wikipedia
Fonte: Wikipedia
quinta-feira, 21 de março de 2013
Dia Internacional da Símdrome de Down
terça-feira, 19 de março de 2013
Pacto pela Educação
Sábado, dia 16 de março, na Câmara Municipal de Vereadores aconteceu a cerimônia de lançamento da formação referente ao Pacto pela Alfabetização.
Na foto o Secretário de Educação, Damião de Souza Santos, falando sobre a importancia dessa nova formação aos professores alfabetizadores.
Professores, coordenadores e diretores das escolas Municipais e Estaduais prestigiaram o evento.
Nas fotos seguintes momentos da primeira aula, coordenada pelas professoras formadoras: Tânia Campião e Rosilda Soares.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Viva a poesia!
Dia 14 de Março é o dia Nacional da Poesia
A poesia, ou gênero lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo em que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice. O sentido da mensagem poética também pode ser, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).
Poesia é a expressão de um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma. Poesia é diferente de poema. o Poema é a forma que se está escrito e a poesia é o que dá a emoção ao texto.
A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da lingua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo-calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").
A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Pacto Nacional pela Alfabetização
No dia 16 de Março será dado início ao Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade certa em Carlinda. Formação continuada presencial de 2 anos para os Professores alfabetizadores, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Programa Pró-Letramento, cuja metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros com os Professores alfabetizadores serão conduzidos por Orientadores de Estudo. Os Orientadores de Estudo são professores das redes, que farão uma formação específica, com 200 horas de duração por ano, ministrado por universidades públicas. No caso de Carlinda a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), polo de Rondonópolis-MT, ficará responsável pela formação dos Orientadores de Estudo. Serão atendidos 32 profissionais do município de Carlinda, englobando a rede estadual e municipal de ensino.
A Coordenação Municipal, responsável pela implementação e monitoramento das ações em Carlinda ficará a cargo da Professora Lígia Gauer Marques coordenadora pedagógica da equipe da Secretaria Municipal de Educação. Ela acredita que esta formação contribuirá com o crescimento educacional e humano de nossas crianças.
Para o Secretário Municipal de Educação o Professor Damião de Souza Santos é um passo importante que a Educação de Carlinda está dando, uma vez que engajar na alfabetização da criança até oito anos é uma responsabilidade do educador e contribuirá muito com a melhoria educacional e isso é importante para o crescimento do Brasil.
O lançamento ocorrerá na Câmara Municipal de Vereadores, as 8:00 horas e contará com a presença do Secretário de Educação, da Assessora Pedagógica Professora Neuza Alves Rasfalki, do Prefeito Municipal Geraldo Ribeiro, dos vereadores, dos diretores das Escolas Estaduais e Municipais, dos professores que participarão da formação e demais convidados.
segunda-feira, 11 de março de 2013
CADASTRE-SE
Convidamos todos os artistas, pessoas que executam alguma atividade realacionada com as ações culturais: (atesanato, música, literatura, pintura, escultura, dança, teatro, capoeira etc.) a se cadastrarem no departamento de cultura ou na Biblioteca Pública Municipal de Carlinda. Precisamos realizar esse levantamento, unir para solicitar e propor mudanças nas políticas públicas culturais do município. Participe do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais -SMIIC
quinta-feira, 7 de março de 2013
VOCÊ SABIA?
Ditados populares que a gente fala errado (e às vezes nem entende o sentido)... na pressa, as pessoas foram comendo as palavras, pronunciando errado.
Prof. Pasquale Cipro Neto
1) No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro' (coisa de mineiro) .
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'
2) Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'
3) Cor de burro quando foge.
'O correto é: 'Corro de burro quando foge!'
4) Outro que no popular todo mundo erra: 'Quem tem boca vai a Roma.'
O correto é: Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).
5) Cuspido e escarrado' -quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara, Itália, onde se considera haver o mais perfeito mármore)
6) Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.'
O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato'... ou seja, sozinho!
Prof. Pasquale Cipro Neto
1) No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro' (coisa de mineiro) .
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'
2) Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'
3) Cor de burro quando foge.
'O correto é: 'Corro de burro quando foge!'
4) Outro que no popular todo mundo erra: 'Quem tem boca vai a Roma.'
O correto é: Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).
5) Cuspido e escarrado' -quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara, Itália, onde se considera haver o mais perfeito mármore)
6) Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.'
O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato'... ou seja, sozinho!
terça-feira, 5 de março de 2013
14 de Março Dia Nacional da Poesia
Poesia é uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos. Antigamente, as poesias eram cantadas, acompanhadas pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isto, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico. Dia 14 de Março é considerado o Dia Nacional da Poesia, pois foi nesta data que nasceu o grande poeta brasileiro Castro Alves. Poeta romântico, Castro Alves morreu de tuberculose na capital baiana Salvador em 06 de julho de 1871, com apenas 24 anos. Castro Alves escreveu obras clássicas como "Navio negreiro" e "Espumas flutuantes".
Faça um poema e mostre o poeta que existe em você!!!
segunda-feira, 4 de março de 2013
PEIXADA DA APAE DE CARLINDA
será no ROTARY CLUB de CARLINDA.
PARTICIPE, convide a familia e amigos
os alunos da APAE precisam de você.
A partir da 10:00 da manhã os colaboradores
da APAE já estarão aguardando sua presença.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Prática pedagógica comprometida
Para que os professores ressignifiquem a sua prática é preciso que a teorizem. E este movimento de teorizar a prática não se efetiva somente com treinamentos, palestras, seminários, aulas expositivas, mas muito mais, quando há uma relação dinâmica com a prática deste professor a partir de uma reflexão coletiva, auto-reflexão, pensamento crítico e criativo, via educação continuada. É preciso desencadear estratégias de formação processuais, coletivas, dinâmicas e contínuas. Refletir com os demais professores e compartilhar erros e acertos, negociar significados e confrontar pontos de vista surge como algo estimulador para uma prática pedagógica comprometida. (RAUSCH e SCHLINDWEIN, 2001, p. 121).
Não há inspiração sem trabalho.
“É um erro. Não que eu queira negar a importância da inspiração. Pelo contrário, considero-a uma força motriz, que encontramos em toda a atividade humana e que, portanto, não é apenas um monopólio dos artistas. Essa força, porém, só desabrocha quando algum esforço a põe em movimento, e esse esforço é o trabalho.”
Igor Stravinski, in revista húngara Múzsák, 1982
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Mensagem do Prefeito
Grande parte de nossa população não sabe e não dá a importância merecida aos nossos profissionais da educação. Cabe a nós, gestores e administradores, valorizar o nosso profissional dando a ele as condições necessárias para que possam executar com entusiasmo as suas funções.
Queremos parabenizar todos os profissionais da educação, e dizer-lhes que a função ou funções que exercem em diversas atividades são extremamente importantes, e tenho a certeza que resultam no bem estar de nossos educandos.
Eu, minha família e toda equipe gestora estamos esperançosos e confiantes em nossos projetos e que, com certeza iremos colher os frutos do nosso trabalho.
Bom trabalho a todos!
Geraldo Ribeiro de Souza
Um eterno aprendiz
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Neve preta
Uma professora mandou um dia aos seus alunos que fizessem uma composição plástica sobre o Natal. Não falou assim, claro. Disse uma frase como esta: “Façam um desenho sobre o Natal. Usem o lápis de cores, ou aguarelas, ou papel de lustro, o que quiserem. E tragam o trabalho. Apareceu tudo quanto é costume aparecer nestes casos: o presépio, os Reis Magos, os pastores, S. José, a Virgem e o Menino Jesus. Mal feitos, bem feitos, toscos ou apuradinhos, os desenhos caíram na segunda-feira em cima da secretária da professora. Ali mesmo ela os viu e apreciou. Ia marcando “bom”, “mau”, “suficiente”, enfim, os transes por que todos nós passamos. De repente… Ah, mas é preciso muito cuidado com as crianças! A professora segura um desenho nas mãos, e esse desenho é não é melhor nem pior que os outros. Mas ela tem os olhos fixos, está perturbada; o desenho mostra o inevitável presépio, a vaca e o burrinho, e toda a restante figuração. Sobre esta cena sem mistério cai a neve, e esta neve é preta. Porquê?
“Porquê”, pergunta a professora, em voz alta, à criança: O rapazinho não responde. Talvez mais nervosa do que quer mostrar, a professora insiste. Há na sala os cruéis risos e murmúrios de rigor nestas situações. A criança está de pé, muito séria, um pouco trémula. E, por fim, responde: “Fiz a neve preta porque foi nesse Natal que a minha mãe morreu”.
Daqui por um mês chegaremos à Lua. Mas quando e como chegaremos nós ao espírito de uma criança que pinta a neve preta porque a mãe lhe morreu?
in, Deste Mundo e do Outro
José Saramago
1ª Reunião com representantes da Secretaria Municipal de Educação de Carlinda, Assessoria Pedagógica e diretores das escolas das redes estadual e Municipal
No Dia 11 de janeiro de 2013, estiveram reunidos na assessoria pedagógica (SEDUC) de Carlinda, os responsáveis pela educação de carlinda das redes estadual e municipal. Nesta reunião foi a discutido o calendário letivo de 2013.
A escola é quase um lugar de milagres
Máximo Ferreira é astrónomo e diretor do Centro Ciência Viva de Constância, nasceu numa aldeia e num meio em que "não dava para sonhar muito", mas foi andando até entrar na universidade, aos 26 anos. Com um importante papel na divulgação da astronomia e vários livros escritos sobre o tema, Máximo Ferreira recorda os dias de estudante e a escola como lugar de milagres, na entrevista desta semana sobre educação, no âmbito da iniciativa DN Professor do Ano.
Quando começou a frequentar a Escola Industrial e Comercial de Abrantes, o que é que queria ser?
Na altura, queria ser eletricista numa metalúrgica onde já trabalhava. Fiz a escola industrial à noite, porque a minha família não tinha posses para eu estudar. Fiz a primária na escola primária de Montalvo, a aldeia onde nasci. A escola era pequena, tal como a aldeia e depois de terminar a primária fui trabalhar. Era preciso ter 14 para nos inscrevermos nos cursos noturnos e eu, que tinha começado aos 12 como moço de recados numa metalúrgica do Tramagal, tive de esperar para me inscrever.
Não sonhava vir a ser astrónomo?
Quer as condições familiares, quer as da aldeia não davam para sonhar muito. Depois fui andando e fui sonhando. Na escola industrial tive um bom desempenho, inscrevi-me na Marinha e depois em Lisboa fui estudando em externatos e ia fazer os exames ao liceu D. João de Castro.
Que idade tinha quando entrou na universidade?
Já tinha 26 anos. Tinha sido colocado no Planetário Calouste Gulbenkian, da Marinha, dedicado à parte técnica, porque nos últimos tempos estava na área de eletrotecnia. Naquela máquina de representar o céu fui percebendo como é que tudo funcionava, além do que tinha aprendido na escola. Foi por isso que escolhi Física na universidade, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Qual é a memória mais antiga que tem da escola?
Andava para aí na terceira classe. Da primeira e da segunda, curiosamente, não tenho memórias. Na terceira lembro-me que saía da escola à tarde e tinha de levar duas cabras que a minha mãe tinha para o mato e que também levava a sacola para fazer os trabalhos da escola. De vez em quando ainda passo por esses sítios, quando vou em busca de memórias, e vejo os locais onde fazia moinhos de água e o sítio onde tentei fazer um relógio de sol pela primeira vez. Era uma vida muito ligada à natureza e ao campo. Lembro-me, já muito mais tarde, no liceu, de uma nota muito boa a Inglês, porque fiz o exame no dia a seguir a ter desembarcado de um submarino, onde estude afincadamente.
Teve algum professor que o marcou?
As duas professores da primária. Uma delas encontrei-a há pouco tempo, já não a via há 40 e muitos anos. Era uma jovem professora e foi ela que me ajudou a estudar para a admissão ao liceu, que depois acabei por adiar. Lembro-me de um bom professor que tive no externato, não só pela forma como ensinava, mas sobretudo pela postura.
Mais tarde dedicou-se ao ensino e teve um importante papel na divulgação da astronomia e da ciência. Como é que vê o papel da escola e dos professores?
A escola é quase um lugar de milagres. Digo quase, apenas porque há alguma exceções. A generalidade dos professores quase que faz milagres. Não só na gestão do seu tempo, mas também das suas capacidades, como professores e psicólogos, porque muitos jovens têm problemas que resultam dos seus ambiente familiares. Na integração das diferenças na aprendizagem. Não conheço outra instituição como a escola e nos tempos que correm só quem tem muito amor à profissão é que fica. Muitos jovens conseguem aprender e adquirir princípios que lhes permitem sobreviver a dificuldades familiares.
Por Patricia de Jesus - JN - Portugal
Por Patricia de Jesus - JN - Portugal
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